Resenhas
Sinopse:
Resenhando: Pollyanna
Olá, pessoal :D Essa deve ser provavelmente a última resenha do ano que irei fazer. Foi o último livro lido da Maratona Literária que participei em Dezembro. Como eu falei na resenha passada, eu não consegui ler os 5 livros e.e Bom, é esperar para ver se eu irei participar na de Janeiro que serão 10 livros. Ainda estou vendo, já que Janeiro é um mês recheado de provas e trabalhos da faculdade e.e
Enfim, o quarto livro lido da maratona foi Pollyanna! E eu posso dizer desde o princípio que este é um livro que eu guardo no meu coração. Já perdi as contas de quantas vezes eu reli ele >.< Ele é um clássico de 1912, e, mesmo assim, eu conheço pessoas que nunca ouviram falar dele! Se você é uma destas pessoas, então, leia a resenha e eu espero que você curta toda a bela mensagem que o livro passa!
Sinopse:
A pequena Beldingsville, uma típica cidadezinha do início do século XX na Nova Inglaterra, Estados Unidos, nunca mais seria a mesma depois da chegada de Pollyanna, uma órfã de 11 anos que vai morar com a tia, a irascível e angustiada Polly Harrington. Por influência da menina, de uma hora para outras tudo começa a mudar no lugar. Tia Polly aos poucos torna-se uma pessoa melhor, mais amável, e o mesmo acontece com praticamente todos os que conhecem a garota e seu incrível "Jogo do Contente". Uma otimista incurável, Pollyana não aceita desculpas para a infelicidade e emprenha-se de corpo e alma em ensinar às pessoas o caminho de superar a tristeza.
{Resenha}
Uma simples carta foi capaz de agitar Miss Polly Harrington em uma determinada manhã. Nancy recebera ordens de arrumar o pequeno e abafado sótão para a estadia de uma menina. Que menina era esta? Nancy não sabia. Conversando com o jardineiro Tom ficou sabendo que só poderia ser a sobrinha de Miss Polly. A garota chamava-se Pollyanna, e não tinha com quem ficar. Todos os seus irmãozinhos e sua mãe - irmã de Miss Polly - estavam no céu. E, chegara a vez de seu pai acompanhá-los.
"Miss Polly releu a carta e com a testa franzida meteu-a de novo no envelope. Já havia respondido na véspera, dizendo que mandassem a órfã. Conhecia os seus deveres sociais, por desagradáveis que fossem".
Nancy e Tom foram designados para recepcionar a menina na estação de trem. Esperavam uma menina chorosa e quieta, porém, foram surpreendidos quando ela não parava de falar e dizer o quanto que estava feliz por estar passeando de carro, olhando para a bela paisagem, e por ter sido recepcionada por eles. Era um comportamento estranho, aos olhos dos dois empregados. Miss Polly, escrava do dever, recepcionou Pollyanna de maneira gelada e fria. A menina, porém, se jogou em seus braços e lhe deu um abraço.
Miss Polly, não podia compreender como Pollyanna conseguia ficar feliz por tudo. Sempre que a tia dava um castigo, a menina agia como se estivesse recebendo algum tipo de gratificação. E aquilo sugava as suas forças. Ela não tinha tempo de ficar contente, ela deveria fazer os seus deveres. E, por isso, também colocou deveres para serem seguidos por sua sobrinha.
Pollyanna era uma menina extremamente falante, e, fazia amizade fácil. Para ela, todas as pessoas podiam ser felizes. E sempre que conseguia amizade suficiente com a pessoa, ela contava sobre o jogo do contente. Um jogo criado pelo pai dela, onde consistia em achar algo bom - que pudesse lhe deixar feliz - em tudo. Assim, uma cidadezinha cinza começa a ter seus habitantes coloridos por uma menina de apenas 11 anos. Que, sem saber, dançava pelo coração de todos que nem reflexo de prismas ao sol.
"- Como vai? Estou tão alegre de que hoje não seja ontem!
O homem parou de brusco, mostrando cólera nos olhos.
- Escute, menina, temos hoje de ajustar contas duma vez por todas - disse ele, carrancudo. - Há mais coisas em que pensar, do que no tempo. Não sei, nem quero saber se o sol brilha ou não.
Pollyanna teve um sorriso de felicidade.
- Isso mesmo, senhor. Eu sei que não presta atenção ao tempo e é justamente por essa motivo que lhe digo todas as vezes como o tempo está.
- Sim? E então? - Resmungou o homem, um tanto desnorteado com aquela réplica.
- É como expliquei. Digo-o para que o senhor fique sabendo se o sol brilha ou se o céu está nublado. Eu sei que o senhor ficaria bastante contente se prestasse atenção ao tempo".
{O que achei}
Eu tentei contar a história muito por cima, pois o livro é bem pequenininho. Tem apenas 183 páginas, daí não queria cometer o erro de dar algum spoiler. Como eu disse antes, eu já reli esse livro várias e várias vezes. E não me canso de achar a história completamente linda todas as vezes em que leio. Pollyanna e seu jogo do contente estão comigo desde que eu era pequena. Ele vale muito a pena ser lido. É praticamente uma mensagem para as nossas vidas. O que estamos fazendo com a nossa felicidade? Será que realmente o fato de estar respirando é a mesma coisa que viver?
Muitas vezes passamos a nossa vida sem olhar para o céu, desejando algo que não temos, e nos escondendo de todos. Deixamos de lado a alegria da vida por conta de nossos compromissos. Culpamos o tempo que é curto, culpamos o dinheiro que é pouco, desejamos a vida de outra pessoa - pois achamos que a vida dela é mais interessante e feliz que a nossa. Qual é o sentido disto tudo? A vida passa e não percebemos o quanto que deveríamos ser agradecidos e felizes pelo simples fato de estarmos respirando, de poder andar, escutar o som dos pássaros, ou, então, de que podemos ser felizes com tão pouco.
Pollyanna era uma menina de apenas 11 anos, mas que conseguia ser feliz inconscientemente e desse modo ela conseguiu contagiar uma cidade inteira com bons pensamentos. Imagina conseguir contagiar uma cidade com alegria? Acho que não devemos apenas pensar que só o que é ruim é passado adiante, deveríamos perceber que o bom pode sim alcançar a todos. Basta só querer.
"-Que é que você tem na cabeça, Pollyanna? - suspirou Miss Polly. - É mesmo a mais extraordinária das meninas!
Pollyanna franziu a testa.
- Tia Polly, que quer dizer extraordinária? O contrário de ordinário, não?
- Está claro.
- Oh, então está bem. Fico muito contente de ser extraordinária - exclamou a menina com um brilho de satisfação nos olhos".
Eeeeeeeeee, eu espero que tenha deixado vocês curiosos pela leitura ^.^ Queria ver mais pessoas jogando o jogo do contente! Vale a pena. É um livro de leitura rápida, bela e nada complicada. Já que ele é de 1912. Mas ele tem várias edições :D então é isso, pessoal. Beijos e até a próxima postagem :D