Hora do Oriente: Louvor à morte (The Hymn of Death) Netflix

Olá, pessoal!

Espero que tenham passado bem o final de ano! E creio eu que comecei o ano escolhendo algo muito bom para assistir. Gosto de uma mistura de amor trágico, principalmente se for baseado em uma história real.
Procurando algo na Netflix terminei encontrando "Louvor à Morte", pois é. O nome é um tanto forte, mas o que me fez parar e dar uma chance à este mini drama de 3 episódios foi o fato de ter Lee Jong-suk no elenco. Eu o considero como sendo o meu artista favorito no momento. Quase nunca um dorama que ele faz é chato ou repetitivo. O que me deixou mais ansiosa para ver foi o fato de se basear em uma história real. Uma história que pelo visto os asiáticos estão cansados de ouvir falar, mas nós ocidentais não.

A história se passa na época em que Joseon estava sob o domínio do Japão. Então já podemos imaginar um clima pesado, a juventude lutando pela liberdade e cenas de tirania. Em meio à todo este caos conhecemos a história de Kim Woo-jin (ele sendo estudante de literatura com o seu sonho de liberdade fadado antes mesmo de começar, pois após os estudos será obrigado a trabalhar na empresa da família) e Yun Sim-deok (com o sonho de ser cantora lírica, porém a sua realidade financeira a deixou presa e até hoje a sua vida é linkada à um escândalo).


Resumidamente os dois se apaixonam no Japão enquanto estão estudando, até aí tudo bem. O que complica realmente é o fato de Kim Woo-jin já ser um homem casado (eu saí pesquisando e parece que tinha um filho também, mas não sei se é realmente verdade), ele fora obrigado a se casar por imposição de seu pai. Conseguir estudar no Japão literatura que era o que mais amava na vida, foi um pequeno suspiro para a sua alma frágil. Principalmente o fato de ter finalmente se apaixonado deixa tudo mais bonito e complicado ao mesmo tempo. Yun Sim-deok nunca tinha se apaixonado até conhecê-lo, com todos os esforços conseguiu ser a primeira soprano de Joseon, sendo também uma das pioneiras na música pop (o seu estilo de música era difícil de ser apreciado por todos).

Devido à toda a pressão da época, imposições sociais e o fato de nunca poderem viver o amor que queriam, os dois terminam se jogando de um navio juntos (não é spoiler. É a primeira cena do dorama), e é isso que faz a história de amor ser tão trágica.



Achei a atuação dos dois fenomenal Lee Jong-Suk sempre aquele gentleman maravilhoso, mas que consegue demonstrar força e todo o sofrimento quanto enfrenta o seu pai. Com Shin Hye-Sun podemos observar o nascimento de um amor puro e este mesmo amor se transformar em sofrimento quando descobre que ele já era casado. Naquela época não existia divórcio e nem nada do tipo, ou seja, ela nunca poderia conseguir ter a vida que queria com ele. O amor dos dois era algo tão denso e necessário para duas almas sofridas que ficar separado não era uma escolha. Acho que foi o primeiro dorama que assisti com ela e realmente gostei da sua atuação. Obrigada por não fazer aquela cena de drama ao extremo que algumas fazem, aquele choro forçado. Ela foi natural do início ao fim.


A fotografia é linda, todas as cenas em que observamos os dois sendo felizes em alguns momentos juntos me dá um aperto no coração só de lembrar. Seguimos pelo caminho natural dos melodramas coreanos. Nada de beijos, somente olhares carinhosos, sorrisos e abraços.

No final de cada episódio temos acesso a trechos dos escritos de Woo-jin, achei isso muito muito legal. O nome do dorama faz relação à música cantada por Yun Sim-deok, The Hymn of Death/Praise of Death/Louvor à morte. Que realmente é muito muito triste. 

Vale a pena assistir à este minidorama bonito, triste e real.

Interferência - A Casa das Máquinas do Destino Livro I [COMPRAR]

Então, pessoal! 

Muitas pessoas estão me pedindo o link de compra do meu novo livro <3
Lembrando que o livro chegará pelo dia 06 de outubro, então, quem comprar agora irá garantir o seu exemplar :D



Interferência - A Casa das Máquinas do Destino

Sinopse: Bem-vindo à Diaurum! Não se preocupe com o desconhecido. Sente-se na Destini e tenha o seu destino lido e fixado em sua vida, algo de grande valia para o Governo. Você terá alegria se for um Afortunado, tristeza se for um Desafortunado e será um infortúnio se for uma Interferência.
Preparado?
Kalina está prestes a fazer 16 anos. O dia da Cerimônia da Segregação está perto e ela não entende o motivo de não ter a marca de seu destino como os outros. Em um mundo onde as pessoas são segregadas de acordo com os interesses do Governo, uma pequena rachadura poderá derrubar todo o sistema? A leitura do destino era mais uma forma de controlar o povo, seus interesses e suas vidas. Quando tudo o que conhece lhe é tirado ela descobre o que é ser uma Interferência e cria forças para lutar e entregar a liberdade de escolha para as pessoas.




Death Note - NETFLIX



Olá, pessoal!

Acredito que muitas pessoas já tenham escutado falar de um caderno que quando escrito o nome da pessoa - tendo o seu rosto em mente - ocasiona a morte dela. Esse é a famosa série de mangá escrita por Tsugumi Ohba e ilustrada por Takeshi Obata, Death Note. O mangá também foi adaptado para a sua versão em anime - que foi a que eu vi - e live actions e doramas japoneses. Este ano a Netflix resolveu apostar neste grande sucesso e fazer uma adaptação norte americana. 

Muitas pessoas ficaram animadas, mas ao mesmo tempo receosas quando viram que Death Note iria ser adaptado. Não sei vocês, mas Death Note para mim é um dos melhores animes que eu já vi na vida, o TOP 10. Foi também um dos primeiros animes que vi na vida, então, para muitas pessoas a história de Yagami Raito é uma obra prima. Não somente pela originalidade de toda a história, mas também pela mente brilhante não só de Raito, mas também de L. O conflito psicológico é o que faz a tensão no decorrer do tempo.

É algo que você realmente não esperaria. Um menino incrivelmente educado, com uma família bem estruturada, inteligente, brilhante se coloca no mesmo patamar de um Deus. Decidindo quem vive e quem morre, onde ele seria responsável pela criação de um mundo novo. E claro, lógico e evidentemente não podemos nos esquecer de Ryuk, o Shinigami - Deus da morte - que estava completamente entediado e resolve jogar o Death Note na terra para ver o que acontecia. E Raito, foi o humano que mais o entreteve. Foi por conta disto que tudo começou. Outro ponto importante é a nada saudável relação entre Raito e Misa. Onde ela o via como um Deus e ele nada ligava para ela. Usando toda a adoração que ela tinha por ele para fazer coisas nada legais e ignorando-a sempre que dava. Sabendo disto, vamos para o que acontece na adaptação da Netflix.



1 - Ryuk não se apresenta como sendo um Shinigami entediado e sim, um Shinigami que tem a função de entregar o Death Note para os humanos utilizarem. Ele também nunca aparece realmente, é sempre no escuro, ou então partes dele. Eu até que gostei de terem feito isso, acho que para dar um ar de tensão, terror, não sei. Mas, algumas outras vezes eu achei que era pelo fato de não terem conseguido deixar tão parecido assim, e para não escutarem reclamação eles fizeram isso... Mas, caramba, tem gente que faz cosplay massa dele. Outra coisa que achei interessante é que colocaram muitas vezes Ryuk rindo e se divertindo com toda a situação - ponto positivo. Foi legal terem colocado este ponto macabro dele. Acho que foi a melhor atuação do filme.

2 - A genialidade de Raito é somente mostrada como sendo aquele cara que faz o dever de casa de outras pessoas e é pago por isso... Sério? Gente do céu. Raito é incrivelmente brilhante, tem uma mente muito a frente, é o número 1 do colégio. O ser humano "perfeito". Fiquei esperando várias e várias vezes que o roteiro fizesse com que ele desse várias e várias teorias muito loucas que no final fazia todo sentido. Não, isso não acontece.


3 - O encontro de Raito e Ryuk foi completamente exagerado. Death Note não é uma história cheia de coisas estrondosas, descontrole emocional... Raito quando encontra Ryuk pela primeira vez lógico que tem aquele choque inicial, mas depois ele toma a forma controlada de sempre. Compreendendo e até mesmo já prevendo algumas coisas sobre Ryuk. No filme, Light grita, se apavora, grita mais, corre, e grita e se apavora e grita e depois espera que Ryuk diga tudo o que ele tem que saber. Sem deduzir nada, sem colocar aquela cabeça - que deveria ser brilhante - para funcionar.

4 - A família de Raito não era totalmente estabilizada no filme. Acho incrível que sempre querem passar a ideia de que somente pessoas com famílias desestabilizadas podem gerar indivíduos com pensamentos instáveis. O legal era realmente ter uma pessoa completamente ajustada na vida, com nada para reclamar, perfeito em tudo, fazendo algo completamente inimaginável. Quebrar este paradigma, mas que no filme não é quebrado.

5 - Raito nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, infinitamente nunca iria mostrar o Death Note para uma completa estranha. Na emoção do momento, para poder compartilhar a sua "novidade". Nunca, nunca mesmo. E no filme ele vai todo pomposo mostrar para Mia (Misa) que ele podia matar pessoas escrevendo o nome da galera. E, ele tinha acabado de trocar as primeiras palavras com ela... Sério mesmo?



6 - A relação entre Mia e Light não é nada saudável, no filme continua sem ser saudável, porém não parece que ele usa Mia para os seus planos, e sim que os dois agem em conjunto. Que os dois dividem tudo, todos os planos e que eles realmente se gostam. Por incrível que pareça, a relação só não era tão saudável assim, no filme, por conta de Mia que era muito mais focada em criar um mundo novo do que Light. No filme, ela era realmente desestabilizada, porém, não via Light como um Deus. Já que no filme eles começaram todo esse processo de Kira juntos.... Muitas vezes os dois pareciam dois adolescentes histéricos...



7 - Light não começa sozinho a sua função de Kira. Ele faz tudo desde o início com a ajuda de Mia. Eu realmente queria ter visto aquela excitação toda que ele tem quando diz que irá criar um mundo novo, que vai deixar somente as pessoas boas e elas irão temê-lo, pois sabem que ele é a justiça. Gente, esse cena é épica e eles realmente deixaram de lado.


8 - L, nosso caro L. Eu realmente gostei do ator. Ele soube interpretar bem, mas eu não gostei do que fizeram com o personagem. L, não deixa transparecer emoções, ele não se deixa abalar por isso. L não tem crises nervosas, L realmente sabe o que fazer. Colocaram algumas cenas em que ele mostra como ele pensa e em como ele consegue decifrar os casos usando suas deduções, porém, porém, foi pouco, muito pouco. Focaram mais em ação (L correndo atrás de Light...) e em seu sentimentalismo do que outra coisa.

9 - Por isso que eu digo que não teve aquela tensão magnífica entre Light e L. Não temos. Infelizmente, temos duas cenas em que L enfrenta Light, quando ele ainda quer saber quem é Kira. Mas, fora isso, não temos mais nada. E o que eu achei muito legal quando vi o anime era justamente isso. Aquela luta de mentes, de quem vai pegar quem. Toda aquela tensão em que os dois estão pensando intensamente para conseguir os seus objetivos. L, de provar que Raito é Kira e Kira tentando descobrir o nome de L e tentando se livrar de suas investidas. Não teve isso no filme.



10 - Algumas regras do uso do Death Note mudaram. Bom, mudaram e pronto.


11 - Eu gostei muito do modo em que as mortes foram produzidas. Elas foram cenas bem boladas e mortes bem tensas, que me deixou assim :o , ponto positivo.

12 - O final do anime é muito melhor.



Não foi uma adaptação fiel. Não foi fiel mesmo, mesmo, mesmo. Quem estava interessado em ver tudo aquilo que fez com que Death Note fosse o que é e não um menino histérico que mata as pessoas com o caderno, não vai curtir esta adaptação da Netflix. Agoooraaa, quem nunca leu o mangá ou viu o anime acredito que vai gostar, pois está bem parecido com um filme norte americano para adolescentes com um toque de sobrenatural.

Resenhando: O Sol é Para Todos

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O Sol é Para Todos é um livro que se trata sobre justiça. Qual será a justiça que deve prevalecer? Quando o direito de uma pessoa passa a valer menos devido a cor de sua pele? Esta história apresenta temas pesados como preconceito racial e estupro, porém é narrada por uma criança, Scout, o que fez com que tudo fosse mais suavizado. É interessante também notar que o fato de ter sido narrado em primeira pessoa por uma menina inocente nos faz compreender que o preconceito e injustiça são aos poucos moldados dependendo do meio em que nós convivemos, e, se tivermos a mente aberta, ainda não contaminada podemos enxergar o mundo de uma outra forma.

A capa do livro é em referência ao título em inglês "To Kill a Mockingbird". No livro falam sobre um passarinho que não faz mal a ninguém e nem a outros animais e como seria injusto matá-lo.


Na primeira parte da história nós somos apresentados ao local onde vive Scout, Jem - seu irmão - e Atticus - seu pai advogado -, Maykomb no Alabama em 1930. Nós passamos a entender o contexto histórico e até mesmo as relações entre cada morador. Esta parte se faz importante para sabermos como é que as pessoas daquela época pensavam, seus modos e assim a história se torna fluida. É bom poder participar das brincadeiras que Scout e Jem criavam, muitas vezes elas terminavam em confusão. Mas, não tem como parar a curiosidade de quando se é criança.

Você não se dá conta sobre o que o livro irá se tratar - ao menos que já tenha lido algo a respeito - já que o preconceito aparece de formas sutis e poucas vezes.  Aos poucos o tema é aprofundado, muito mais na segunda parte.

Quem já pesquisou algo sobre o livro já sabe que ele é famoso por se tratar de um advogado - o pai de Scout - que defende um homem negro que está sendo acusado de estuprar uma menina branca. Nesta parte da história nós percebemos o quanto o preconceito estava instalado até mesmo em Scout - já que ela fica indignada quando passam a chamar o seu pai de adorador de negros. Mas aos poucos ela vai compreendendo que o que realmente estava em jogo ali era a vida de uma pessoa inocente que nada havia feito de errado, apenas nasceu com a cor mais escura. É este ponto de vista de Scout que faz com que reflitamos sobre a real justiça. Será que realmente ela existe ou está mascarada com os preconceitos que levamos durante a nossa vida?

Muitas vezes somos levados a acreditar em algo que não existe, muitas vezes vamos de encontro ao que é certo e até mesmo deixamos de lado a nossa consciência. E por qual motivo? Muitas vezes não compreendemos, outras é por medo de pensar diferente das outras pessoas. Estamos sempre imaginando o que os outros pensarão de nós terminando por fim fazendo a escolha errada.

Eu li o Sol é Para Todos com muito gosto. Adorei a escrita e a forma como todo o contexto foi introduzido e destrinchado. Mesmo com este tema de injustiça racial o livro nos deixa com uma ideia de esperança para o futuro, as futuras gerações. Tem até um filme que estou querendo muito ver!

Resenhando: E Não Sobrou Nenhum

Olá pessoal, é com muito orgulho que hoje eu resenho o meu primeiro livro de Agatha Christie. Várias pessoas haviam me dito que ela era a rainha do crime, mas eu nunca tinha lido nenhum livro dela. Não que eu duvidasse, mas era que a oportunidade nunca chegava. A versão que eu li foi a de bolso, as páginas são amareladas e mesmo sendo esta versão o tamanho da letra é boa para leitura, tanto é que eu não me senti cansada enquanto lia.

Para aqueles que não sabem a história do livro é tomada como base de um poema infantil - que de infantil para mim não tem nada - onde existiam 10 soldadinhos e várias coisas vão acontecendo com eles e um a um vai morrendo, até não sobrar nenhum. Realmente não entendo algumas coisas que são tidas como para o público infantil, mas vamos lá hahah

Logo de início somos apresentados à ilha do soldado. Uma ilha que estava na boca do povo da mídia, todos queriam saber quem havia alugado a casa da ilha (ou comprado a ilha?). Era um grande mistério. Após isso nós somos apresentados aos personagens um por um - é narrado em terceira pessoa - cada um deles tem um motivo para estar se dirigindo para aquela ilha. Alguns tinham motivos muito claros e outros era possível perceber que estavam guardando alguma coisa. 

Todos eles haviam recebido um chamado de alguém especial, ou então de alguém que eles nunca tinham ouvido falar depois de tantos anos. Mas o motivo para cada um deles era mais do que suficiente para atender um pedido tão estranho quanto ir para a ilha do soldado. Nenhum deles tinham nada a ver um com o outro, nenhuma ligação. Assim que chegam lá eles são instruídos que os donos da casa Sr. e Sra. Owen irão chegar no dia seguinte.

Depois de um jantar animado onde os hospedes se conhecem melhor, algo termina fazendo com que tudo vire de cabeça para baixo. Uma gravação começa a tocar do nada onde é dito o crime de cada um deles. Cada uma daquelas 10 pessoas que estavam naquela casa haviam cometido um crime, direta ou indiretamente. Será que o que dizia a gravação era verdade? Tudo fica ainda mais complicado quando uma das pessoas morre de forma misteriosa depois do jantar. Tão estranho quanto era que tudo havia acontecido de uma forma bem parecida com um poema infantil - que se encontrava por escrito no quarto de todos os hóspedes:

Dez soldadinhos saem para jantar, a fome os move;
um engasgou, e então sobraram nove.

A partir dai nós podemos perceber que tem algo de errado com aquela ilha. E será que o poema iria se transformar em realidade com todos eles? Mas quem seria o assassino? Já que existiam somente 10 pessoas em toda a ilha.  

Confesso que enquanto lia o livro eu tentei prestar muita atenção aos detalhes, já que já haviam me dito que a escrita desta autora fazia com que você só soubesse quem era realmente o culpado quando ela mesmo falasse. Ou seja, seria impossível decifrar. E é verdade. Foi impossível para mim decifrar o que havia acontecido. Até mesmo quando ela dá a pista para nós, esfrega em nossa cara, mas nós não ligamos os pontos. Eu tive uma lógica que se provou verdadeira, mas não foi o suficiente para desvendar o assassino. Não posso falar para não dar spoiler. Nós sabemos o que irá acontecer com cada um deles, mas a astúcia dela foi tão grande que o enredo não fica cansativo, nem chato. Ela conduz você durante a leitura e faz com que você fique cada vez mais intrigado sobre quem realmente era o assassino. Virei fã de imediato.
A minha vontade agora é de ler todos os seus livros!
Um dos melhores livros que eu já li na vida, tanto pela construção dos personagens, vocabulário, astúcia, tudo hahaha