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Resenhando: A Dama de Papel



A Dama de Papel foi um livro cedido pela Universo dos Livros, edição de pré-venda. O livro é de uma autora nacional. Achei a capa muito bonita e ela consegue transmitir quem poderia ser Molly - a principal.


Localizado na zona periférica de Londres em meados do século XIX, o bordel de Molly está sempre repleto de fregueses: ricos e pobres, magnatas e operários. O que nenhum deles sabe – nem mesmo as outras trabalhadoras do estabelecimento – é que a dona do prostíbulo optara por ser “mulher da vida fácil” após fugir de um casamento forçado, abrigando-se nas entranhas de um cortiço na busca indelével por liberdade.
Certa vez, no entanto, Molly é inebriada pelas propostas de um cliente: Charles O’Connor, o herdeiro de um império têxtil, deseja que ela seja somente sua. Molly, arrebatada pelas sensações provocadas pelo novo amante, se vê obrigada a questionar o modo de vida que conduzira com orgulho até então, além de testar os limites da liberdade obtida a duras penas.
Entregues à avassaladora paixão e à incrível química sexual que os unem, Molly e Charles precisarão enfrentar as represálias sociais e a moral conservadora da época para dar continuidade a este amor proibido. Mas terão de pagar um preço alto por suas decisões.

O livro se passa em Londres, século XIX, época Vitoriana. E conta sobre Molly a dona de um bordel que ficava na periferia da cidade. Ela havia fugido de casa quando era muito nova, por não querer se casar com um velho nada agradável. Ela só não tinha imaginado que para poder sobreviver ela teria que vender o seu corpo por alguns trocados. Ela havia deixado para trás uma vida de conforto, vestidos de babados, cabelos penteados com esmero e conhecera a dona de um bordel, que a ensinara tudo o que ela deveria saber para conquistar os clientes, e, depois de sua morte, Molly vira a dona daquele local de cheiro ocre, bebidas, anarquia.

Até que um dia um cliente diz ter ido até o bordel devido a boatos sobre Molly e diz que pagará muito se ela exceder as suas expectativas. Seu nome era Charles O'Connor e ele sai do bordel depois de deixar muito dinheiro, devido ao momento que tivera com Molly. O encontro dos dois termina por ficar nos pensamentos de Charles, e, mesmo se culpando, pois ele era casado com uma moça que fazia de tudo para agradá-lo e cuidar dos filhos, ele não consegue esquecer das sensações que Molly havia depositado em seu corpo. Algo que nunca tinha podido imaginar, já que a sua mulher era totalmente recatada até na cama. E com isto, ele termina escrevendo vários contos eróticos - que para mim pareciam poesias - sobre os seus encontros com Molly. Pela primeira vez na vida ele estava se sentindo tão louco por alguém e, mesmo Molly sendo uma prostituta, ele queria ficar com ela. A única coisa era: Molly estaria disposta para deixar a sua liberdade por conta de um homem?

O livro é hot e eu não sou muito de ler livros assim. Só percebi realmente que poderia ser depois que li uma passagem na orelha do livro. Vi uma pessoa comentando que achava que deveria ter mais cenas de sexo no livro, por ele ser hot e se tratar de uma prostituta. Aí é que fica a questão... O livro tem uma tremenda história por trás de tudo. Tem a parte histórica por se tratar de uma época em que as industrias estavam crescendo, época em que as mulheres trabalhavam em turnos terríveis para ganhar alguns trocados, época em que as crianças também trabalhavam em fábrica, por ganharem menos que os adultos. Época em que as mulheres não tinham voz para expor as suas vontades e pensamentos. Daí eu realmente fico pensando se a pessoa que fez esse comentário realmente leu o livro por conta da história ou se foi por conta das cenas de sexo.

Eu realmente achei que a autora tem uma escrita muito boa e também por conta dos vocabulários utilizados, me transportando para aquela época, isso contribuiu para que eu lesse o livro em apenas um dia. Os contos que Charles escreve é de uma paixão arrebatadora, suas palavras mostram o quão perdido ele estava nesta paixão imprópria. Achei muito legal a ideia da autora sobre isso. As cenas de sexo só são narradas depois de um certo tempo, antes nós só lemos os contos escritos por Charles, e, eu as achei bem narradas. Nada de exagero.

Molly havia trocado a sua vida muito boa para ter liberdade. Só que eu fiquei pensando, e esse foi um dos pontos abordados no livro: Ela havia realmente ganho a liberdade ou havia trocado por um outro tipo de prisão? Ela podia fazer o que realmente desejasse, usar a roupa que quisesse, se portar como quisesse, explorar a sua sexualidade, coisa que as mulheres daquela época não poderiam fazer por ir contra a visão que deveriam passar para seus maridos, porém ela, sendo uma prostituta, tinha que deixar homens asquerosos tomarem conta de seu corpo, homens parecidos com aquele que a fez fugir de casa. E isso para mim era um novo tipo de prisão. Uma ilusão de liberdade.

Fazia tempo que eu não tinha uma leitura tão conflitante, pois gostava da determinação dela, sua força e ideologias, só, que, ao mesmo tempo, eu queria entrar no livro e fazer com que ela entendesse que aquilo não era liberdade. E Charles eu ainda nãos sei muito bem se ele realmente a amava por ser mulher, ou, por achar que ele poderia ser dono dela. Muitas vezes ele a tratava como se ela fosse uma posse dele. O final foi algo que me fez ter raiva pela situação, mas é algo que pode acontecer na vida real. E eu fico pensando em todas as meninas, mulheres, que fogem de casa e terminam indo por este caminho. A dura realidade de suas vidas, que de fácil não tem nada.

Resenhando: Eu Sobrevivi ao Holocausto



Olá pessoal, tudo bom? 
Hoje a resenha será sobre uma biografia. O livro foi cedido pela editora Universo dos Livros. Acho que muitas pessoas quando olham para esta capa se lembram do Diário de Anne Frank - eu ainda não li, eu era uma criança na época que só gostava de ler coisas de ficção, magia. Agora tenho certeza de que estou mais do que preparada para ler o diário que emocionou milhares de pessoas.


Sinopse: Como sobreviver a um campo de concentração? Estaria essa sobrevivência condicionada ao acaso do destino? Em um emocionante relato, Nanette Blitz Konig conta a história de um período em que ela e milhões de judeus foram entregues à própria sorte com a mínima chance de sobrevivência. Colega de classe de Anne Frank no colégio, Nanette teve a juventude roubada e perdeu a crença na inocência humana quando esteve diante da morte diversas vezes – situações em que fora colocada em virtude da brutalidade incompreensível dos nazistas. Hoje, aos 86 anos, Nanette vive no Brasil e expõe suas lembranças mais traumáticas aos leitores. As cenas vivenciadas por ela fizeram os mais experientes oficiais de guerra, acostumados a todos os horrores possíveis, chorarem ao tomar conhecimento. Em uma luta diária pela sobrevivência, Nanette deveria suportar o insuportável para manter-se viva. Através de um depoimento ao mesmo tempo sensível e brutal, ela questiona a capacidade de compaixão do ser humano, alertando o mundo sobre a necessidade urgente da tolerância entre os homens.
Esta biografia é sobre Nanette Blitz Konig uma holandesa que tinha uma família, um lar, amigos, sonhos. Ela tinha tudo aquilo que os alemães também tinham, porém, ela era Judia. A França era um dos principais países inimigos da Alemanha nazista, e, infelizmente, a Holanda estava no caminho. No dia 10 de Maio de 1940 Hitler invadiu a Holanda e conseguiu tomá-la em cinco dias. Era o fim dos sonhos, dos amigos, da família, da vida como ela deveria ser. Os judeus não poderiam mais ficar nos parques, não poderiam estudar em colégio cristão, não poderiam ficar sem serem identificados. Nanette teve que sair de seu colégio e ir para um colégio judaico. Foi lá que ela conheceu Anne Frank, e as duas dividiram a mesma classe.

Enquanto ia lendo a biologia de Nanette eu não conseguia imaginar como alguém poderia passar por tudo aquilo que ela passou. Chega a ser extremamente irreal as pessoas serem perseguidas por serem Judias - mas não foram somente os judeus. Os homossexuais e negros também foram perseguidos durante a época do nazismo - todas essas pessoas foram tratadas como lixo, foram humilhadas, torturadas e esquecidas. Algo que Nannete fala durante o livro é que antigamente a comunicação não acontecia de forma rápida - a tecnologia não era tão avançada como hoje em dia - o que fez com que a exterminação destas pessoas fosse feita de modo "imperceptível". Ela conta que ainda hoje existem pessoas que não acreditam no Holocausto. Mas acho que fica evidente em relatos, fotos que tudo o que aconteceu foi verdade. É possível mostrar que os homens também são capazes de fazer coisas terríveis.



Algo que aconteceu com muitos judeus nessa época era a traição. Quem era digno de confiança? Quem iria querer ir preso ou morrer por esconder um judeu? Acho que este era um dos maiores conflitos psicológicos - para aqueles que não foram parar em um campo de concentração - ficar sem saber se iria ser descoberto, se iria ser traído, se poderia dormir, tudo isto era como uma pequena ponta do inferno que estava por vir.

"Aqueles que estavam escondidos também não estavam a salvo, já que temiam ser descobertos por alguém que os denunciasse em troca de uma razoável quantia de dinheiro".
Por ser filha de um homem muito importante em um dos bancos da Holanda, a família de Nanette recebeu algum tipo de "conforto", nada muito extremo, eles foram separados dos outros judeus e ficaram junto de outros que poderiam ser importantes em algum tipo de troca durante a guerra - Eu não sabia que havia acontecido algo assim. As condições dos campos de concentração eram terríveis, a vontade de viver diminuía a cada dia. Os soldados nazistas humilhavam e torturavam os judeus como se tudo não passasse de uma brincadeira. Como poderia ser brincadeira drenar a humanidade de uma pessoa? Como os soldados nazistas puderam fazer tudo aquilo, sem hesitar? Para no final dizer em julgamento que apenas estavam seguindo ordens... 

"Conviver com a falta de higiene é algo que tira a dignidade de qualquer ser humano. Quando se é obrigado a viver em um ambiente desses, sente-se extremamente humilhado".
Algo que sempre vejo nos filmes, que retratam esta época, é que no final os judeus são libertados todo mundo fica feliz, emocionado e agradecido por estar vivo, contudo não vi nenhum filme mostrando a dificuldade que é para eles voltarem para a sociedade. Os pesadelos, as doenças - que continuam com eles por um longo tempo - os longos anos em um sanatório para recuperar o peso, a saúde. O Holocausto não terminou para as pessoas depois que elas foram libertas, ele continuou com elas a cada frágil passo que elas davam de volta para o mundo. Era uma outra realidade. Eles já não tinham mais a família, saúde, emprego, anos. Os anos foram roubados de muitas pessoas. A juventude. Nanette teve a sua adolescência roubada. Assim que o Holocausto terminou ela precisou de muito tempo para conseguir voltar para a sociedade. Ela havia saído praticamente da pré-adolescência para a vida adulta. E isto, querendo ou não, é um choque muito grande.

A Universo dos Livros está de parabéns por este livro. A diagramação, capa, tudo está muito lindo e harmonioso. As imagens dos campos de concentração, os guardas, Hitler, as cartas e imagens de Nanette faz com que você entre ainda mais nesta comovente história. O Holocausto foi algo terrível e que nunca deve ser revivido, porém, nunca esquecido.


[Lançamentos de Abril] Universo dos Livros





Olá, pessoal :D Esse ano o Hora da Leitura conseguiu parceria com a Universo dos Livros, e assim como vocês eu estou conhecendo melhor os títulos da editora e me encantando com cada um deles. Este mês a editora enviou dois lançamentos que tenho certeza que devem ser de extrema qualidade. Vamos ver?




SINOPSE

O "não escrito" capítulo final do Diário de Anne Frank relata o tempo entre a prisão de Anne Frank e sua morte. A história é contada por meio dos testemunhos de seis mulheres judias que sobreviveram ao inferno do campo de concentração do qual Anne nunca mais voltou.

Inicialmente, o renomado cineasta holandês Willy Lindwer filmou o documentário "Os sete últimos meses de Anne Frank" e, depois disso, resolveu transformá-lo em livro. Para tanto, ele entrevistou mulheres que conheceram Anne Frank.

O livro é composto pelos depoimentos de seis dessas mulheres - algumas que a conheceram antes de sua deportação para o campo nazista, e todas elas durante os últimos momentos em Bergen-Belsen.

As histórias que estas mulheres têm para contar são semelhantes: o tratamento no campo, a forma como conheceram as irmãs Frank e a maneira como todas foram inexplicavelmente tocadas por sua vida. O fato de terem sobrevivido ao campo de extermínio é um milagre em si mesmo. Uma das sobreviventes, inclusive, teve a difícil missão de confirmar a Otto Frank as mortes de suas filhas, Anne e Margot.

Os sete últimos meses de Anne Frank é o triste e verdadeiro relato de uma crueldade inimaginável e do milagre ocorrido para os que sobreviveram poderem contá-lo com suas próprias palavras.

DADOS DA PUBLICAÇÃO
Título: Os Sete Últimos Meses de Anne Frank | Título original: The Last Seven Months of Anne Frank | Autor: Willy Lindwer | Tradução: Mauricio Tamboni | Gênero: Não-ficção | Seção: Biografia | Assunto principal: História | Assunto secundário: Holocausto| Número de páginas: 224 + 16 pgs em couchè 115g | ISBN: 978-85-7930-845-1 | eISBN: 978-85-7930-846-8 | Editora: Universo dos Livros
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SINOPSE


Esta é uma história sobre sacrifícios, liberdade e amor...

Haven Antonelli e Carmine DeMarco cresceram em mundos completamente diferentes. Haven é uma adolescente de 17 anos que nunca conheceu a liberdade. Desde a infância, ela e sua mãe são escravas, vítimas de uma rede de tráfico humano. Carmine, nascido em uma família rica da máfia, viveu uma vida de privilégios e excessos.

Agora, uma reviravolta do destino faz que seus caminhos se cruzem. Apesar das diferenças aparentes, algo mais sutil os une. E da tênue amizade entre os dois floresce uma paixão inesperada e arrebatadora.

Enredados numa teia de segredos e mentiras, em que o poder e o dinheiro ditam o jogo, o jovem casal logo percebe que é preciso se sacrificar para conquistar a liberdade e o direito ao amor...

DADOS DA PUBLICAÇÃO
Título: Sempre | Título original: Sempre | Autor: J.M.Darhower | Tradução: SallyTilelli | Gênero: Romance | Seção: Ficção | Assunto principal: Romance | Assunto secundário: Máfia/Tráfico de pessoas | Número de páginas: 560 aprox. | ISBN:978-85-7930-847-5 | eISBN:978-85-7930-848-2 | Editora: Universo dos Livros

Gente, esse mês a editora apostou em títulos com conteúdos bem fortes, né? Não sei se faz o tipo de leitura de vocês, mas ultimamente eu tenho lido coisas assim :D Espero que tenham gostado. 
Até mais!

Resenhando: Os Cães Nunca Deixam de Amar

Olá, pessoal :D
Estou aqui para a resenha do livro Os Cães Nunca Deixam de Amar da editora parceira Universo dos Livros o/ Escolhi esse livro em especial por conta do assunto tratado. É sobre o câncer. Fiquei curiosa para saber a história do cachorrinho beagle que teve câncer e de Teresa, sua dona, que depois de um tempo descobre que tem câncer também, o dela é câncer de mama.
Já começo avisando que quem não quiser ler porque acha que será extremamente triste pode tirar esse pensamento. Vamos pra resenha o/

Sinopse:

Os cães nunca deixam de amar - A emocionante história de uma advogada, seu cão adorável e um diagnóstico devastador... Namorado novo, casa nova... Teresa Rhyne está tentando reestruturar a sua vida depois de dois casamentos fracassados. Porém, pouco tempo depois de ter adotado Seamus, um beagle totalmente incorrigível, os veterinários atestam que o cãozinho tem um tumor maligno e menos de um ano de vida. O diagnóstico deixa Teresa devastada, mas ela decide lutar e aprender tudo que está ao seu alcance sobre o melhor tratamento para Seamus. A bem-sucedida advogada não tinha como saber, naquele momento, que estava se preparando para o próximo grande obstáculo de sua vida - um diagnóstico de câncer de mama. Na luta pela sobrevivência, batalhando contra uma doença mortal e abrindo seu coração para um relacionamento que parecia fadado ao fracasso, Teresa aprende com Seamus o verdadeiro significado da palavra amor. Uma história edificante e inspiradora sobre como um cachorro rouba nossos corações, nos mostra como viver e nos ensina a amar.


{Resenha}

Teresa está se recuperando de seu segundo divórcio. Ela precisava colocar as coisas em ordem na sua vida. O que ela não queria agora era um relacionamento sério. E por isso ela não se importava com os encontros que tinha com Chris, um homem doze anos mais jovem que ela. Estes deveriam ser encontros casuais. Nada de um relacionamento. Nada de ter que conhecer familiares - principalmente os pais. - Nada! Enquanto se recuperava de seu divórcio ela tentava se recuperar da morte de seus outros cachorrinhos - beagles. Era chegada a hora de ficar sem ter nenhum ser de olhos amendoados, quatro patas e extrema fofura por um longo tempo.,.

Porém, em um dia qualquer ela recebe uma ligação do Centro de Adoção de Animais - de onde os seus outros beagles vieram. - um beagle havia sido salvo da Eutanásia especialmente para ela. E agora? Teresa resolve então olhar como era o cachorrinho.(Acho que quem ama cachorro sabe que se você não quiser ficar com ele, você não deve olhar. Eles ganham o seu coração com aqueles olhinhos lindos *--*). Chegando no Centro de Adoção Teresa se encanta pelo beagle de cabeça redonda, olhos delineados e uma energia radiante. Ele uivava, latia e ganhava o coração dela.

E agora Teresa estava com um cachorro e entrando em um relacionamento com Chris - mesmo que ela não quisesse admitir isso. Era uma família nova que ela estava formando. Um cachorro hiperativo, um namorado atencioso e mais novo. Porém, nada poderia ficar tão perfeito assim, principalmente com a chegada do final do ano. Sempre para Teresa essa era a pior época do ano. Era quando todos os desastres aconteciam em sua vida. E foi no final do ano que ela recebe a notícia de que o seu cachorrinho, Seamus, estava com câncer. Anos depois, ela mesma é diagnosticada com câncer de mama, no final do ano.

Bom, eu primeiro situei vocês para a história. Eu confesso que achava que o livro iria ser triste, mas ele não foi. Eu me peguei dando algumas risadas com ele - mesmo com um tem tão tenso como o câncer. O nome do título em inglês se chama "The dog lived (and so will I)" - O Cachorro sobreviveu (E eu também irei) - que até achei que combina mais com o livro, do que o título brasileiro. Teresa é uma advogada que é fissurada, apaixonada por beagles e está decidida a não entrar em um relacionamento sério. Quando ela forma a sua família com Chirs e Seamus ela recebe a notícia do câncer de seu cachorro. O pior de tudo foi o diagnóstico, ele teria um ano de vida. Isso é para deixar qualquer pessoa arrasada. E Teresa ficou devastada com a notícia, mas ela não poderia se abalar. E nem se deixou abalar. Ela iria fazer de tudo para que o seu cachorrinho tivesse o melhor tratamento possível. E umas das coisas que ela buscou foi uma veterinária que tratasse Seamus da melhor forma possível - o que eu realmente gostei. Quem nunca foi atendido por uma pessoa que não estava nem aí para o seu caso? Teresa bateu o pé e conseguiu o melhor tratamento para Seamus. - O que notei na escrita de Teresa é que ela não se importa em mostrar os acontecimentos, nem esconder o jeito das pessoas. Então, você vai ler alguns - muitos, dependendo da pessoa - palavrões.

Anos depois o câncer estava nela. Teresa conhecia sobre o câncer. Havia conseguido salvar o seu cachorrinho. Agora ela teria que enfrentá-lo. O pessimismo era extremo. Até que Chris sugeriu que ela criasse um blog. Onde ela contasse tudo o que acontecia com ela para quem quisesse ver. Se não fosse por Seamus, Teresa não teria começado a ficar otimista. Por isso o nome do blog e do livro "O Cachorro sobreviveu (E eu Também irei)". Podemos ler algumas postagens feitas por Teresa em seu blog no livro. Achei bem bacana :D E eu não poderia deixar de pesquisar sobre o blog dela, né? www.thedoglived.blogspot.com - Lá eu pude ver as fotos de Teresa, Seamus e Chris - algo que queria que tivesse no livro, gosto quando é uma história verídica.

Enquanto lia o livro eu ficava imaginando o meu cachorro - não que ele tenha tido câncer - o modo de Seamus era muito parecido com o do meu Apolo - Cocker Spaniel - toda a hiperatividade era igual. Os latidos os uivos. Só que o meu cachorro é mais independente que Seamus. Umas das coisas que pude perceber na minha leitura é que os cães eles são tão indefesos quando ficam doentes, não sabem a gravidade de sua doença e ficam como se nada estivesse acontecendo. Como se o momento bom deles, apagasse o momento ruim da doença. E quem disse que eles ligam se você perder o cabelo, se estiver operada? A única coisa que eles querem é retribuir o amor que damos para eles. E isso, vale qualquer aborrecimento, ou preocupação que eles possam nos dar.

Resenhando: Robin Williams - A Biografia

Olá pessoal, esse é o primeiro livro cedido pela parceria que o blog tem com a Universo dos Livros. A resenha será um tanto diferente do que estou acostumada a fazer. Principalmente porque eu nunca tinha lido uma biografia na minha vida. Quando eu estava procurando pelos livros da editora eu fiquei olhando para a biografia de Robin Williams e pensei "Por que não?" Não sou uma fã fervorosa de nada, nunca fui. Mas eu admirava e respeitava o trabalho de Robin. Eu cresci vendo os seus filmes! Eu cresci rindo com as palhaçadas dele, e eu chorei muito, e muito mesmo com alguns de seus filmes. Ele sabia como passar emoção, sensibilidade. Ele era puro e verdadeiro em suas atuações. E isso, só se confirmou com a leitura deste livro.

Quantas pessoas não levaram um choque ano passado ao descobrirem que Robin Williams estava morto. Logo depois começaram a surgir especulações a respeito de sua morte. Será que ele estaria doente? Até que algo que ninguém esperava apareceu. Ele tinha depressão...
Como assim?
Ele era o espírito da vida e sagacidade encarnado! Como ele poderia estar com depressão? Outra coisa que surgiu foi sobre ele estar com o início do mal de Parkinson.
Os seus filmes não estavam mais rendendo como antes, e ele estava ficando sem dinheiro.
Nossa!
Então, você está querendo me dizer que a pessoa que eu passei a admirar quando era criança estava com depressão, mal de parkinson, e ainda enfrentava problemas financeiros?
É demais para digerir.

Logo no início do livro alguns twitters de famosos chocados com a morte prematura de Williams são colocados.
"Adeus ao meu herói de infância e ao meu Gênio. O mundo não será o mesmo sem ele"
Scott Weinger
Todos comentavam sobre o assunto. Sobre o porquê! Todos em choque. O mundo em choque. Seria o problema com a bebida ou com as drogas novamente? Os remédios que ele estava tomando poderia causar pensamentos suicidas? 

É bom sempre olharmos a raiz do problema. Quem diria que Robin Williamns era tímido e retraído quando era pequeno. Um garotinho que crescera sozinho. Sem o pai e sem a mãe por perto. Ambos estavam muito ocupados para ficarem em casa. E Robin passou a sua infância cercado por uma coleção gigantesca de soldadinhos. Incrível também descobrir que ele sofria de Bullying. Ele encontrou na comédia uma forma de fazer com que ele não apanhasse mais e que também recebesse uma atenção maior de sua mãe.
O livro sempre bate nesta tecla. Ele escondeu o seu sofrimento no riso. Escondeu a falta que sentia dos pais, fazendo as pessoas rirem!
E nossa, ele era bom! Ele era muito bom!

Começou a sua jornada muito cedo. Entrou na Julliard - uma das mais conceituada escola de artes do mundo - e fazia as pessoas chorarem de tanto rir com os seus improvisos, suas imitações e caretas em shows de Stand up. Graças aos céus que ele fazia esses shows, pois foi assim que ele foi descoberto.

Eu estou falando muita coisa, pois eu li sobre a vida de um dos maiores nomes do cinema, em apenas 235 páginas. Páginas cheias, abarrotadas de letras. Que me traziam lembranças e descobertas. Quanta coisa eu não sabia, eu não podia imaginar da vida deste homem. Ele era um fanático por jogos! E até mesmo o nome de sua filha é Zelda hahahah massa! Quando ele faleceu, foi criado um boneco dele para o WOW - World of Warcraft. Ele era muito respeitado pelos gamers.

Quando eu digo que ele era um cara bom, eu me refiro a trocentas obras de caridade que ele apoiava! Eram muitas. E ele continuou apoiando-as até o resto de sua vida. Nunca faltava nada. Ele sempre estava lá.

Sabe uma coisa que é legal e terrível ao mesmo tempo? 
Fama.

É uma tremenda faca de dois gumes. 
Uma coisa que percebi, por ele ter começado fazendo show de Stand up ele se esforçava bastante para fazer filmes que as pessoas olhassem para ele e vissem um ator, e não um palhaço. E eu acredito que os críticos caíram em cima dele por conta disso. 
Eu não sei como ele conseguiu aguentar tantas críticas. 
No livro aparecem as críticas de seus filmes, positivas e negativas... E minha nossa, meu coração ficou despedaçado com algumas críticas. Algumas pessoas realmente não têm papas na língua.

Ahh, estou falando muito, muito mesmo.
Acho que já deu para perceber que eu adorei saber sobre a vida desse homem que me proporcionou tantas aventuras. Tanto divertimento, alegria, amor.

O livro tem algumas imagens sobre ele. Alguns de seus trabalhos também. A única coisa que pulava na biografia era quando a escritora fazia um resumo dos filmes dele. Não queria saber como eram os filmes. Ela contava até o final hahahaha daí eu pulava D:

Quando eu pego a capa do livro eu fico olhando para a foto dele. Fico olhando para os seus doces olhos. E vejo um homem que se doou por inteiro para o mundo.
Descanse em paz.